16.11.10

O video

Para quem não pode assistir a nenhuma das apresentações, segue video da viagem. Que demonstra a sensação de viajar de bicicleta, as pessoas que nos marcam, as paisagens que se ultrapassam, as situações que muitas vezes são dificeis de descrever por palavras.

Um sonho, que teve um final feliz :)

Obrigado a todos os que nos apoiaram e acompanharam nesta viagem.

Alexandre Páris

12.11.10

As melhores fotos da viagem...

Seguem as melhores fotos da viagem :)

E porque uma imagem vale mais do que mil palavras:

9.11.10

Com João Paulo Meneses na TSF

Segue a entrevista no programa mais cedo ou mais tarde do João Paulo Meneses na TSF.

4.11.10

Com José Candeias na Antena1

Segue a reportagem com José Candeias em directo na Antena1.

E amanhã(dia5) poderão assistir pelas 15h AQUI a entrevista com João Paulo Meneses na TSF.
Toda a informação estará no programa "Mais cedo ou mais tarde" .

28.10.10

0emissões no Planeta Azul

Obrigado Carlos pela excelente reportagem.

"Alexandre Páris 27/10/2010
“Decidi que queria fazer uma viagem de bicicleta até ao outro lado do mundo”
Carlos Teixeira Gonçalves
Começou com uma ida ao Algarve, depois uma volta a Portugal e quando deu por ela já tinha pedalado em três continentes. Alexandre Páris, engenheiro mecânico, partiu de Portugal, com a companhia de Tiago Santos, e só parou no Tajiquistão. Uma viagem com zero emissões, durante um ano, partilhada por dois amigos, por três continentes, em quatro rodas. O Planetazul encontrou-o na livraria Ler Devagar, em Lisboa, para tentar perceber como é que isso se fez.


Como surge a vontade de fazer uma volta de bicicleta a três continentes?

Então é assim: fui escuteiro durante muitos anos e sempre gostei muito do tipo de viagem em autonomia, ou seja, levar tudo e não estar dependente de ninguém. Na altura, pensei: “Todos os anos vou com os meus pais ao Algarve, este ano era porreiro ir de bicicleta”. Todas as pessoas diziam que eu era maluco, que era muito difícil, que ia demorar muito tempo e que não ia conseguir... Estamos a falar de há dez anos. Depois dessa viagem, fizemos uma volta a Portugal. Ou seja, todos os anos no Verão tentávamos fazer uma maluqueira qualquer e a maluqueira foi aumentando.

Mas até fazer três continentes...

Entretanto conhecemos um núcleo de ambiente, o GAIA, que estava a organizar um Bike Tour em Portugal, para dinamizar a bicicleta como meio de transporte sustentável, e também uma volta na Alemanha, onde nos iríamos juntar a outro grupo para terminar num acampamento, envolvido com causas ambientalistas. Abriu-nos um bocadinho os horizontes. Estar num país estrangeiro, com outra cultura, a viajar de bicicleta... A partir daí sempre quis repetir. Antes dos três continentes, nessa viagem, tomámos conhecimento de um acampamento que se chama Ecotopia, que ocorre todos os anos num sítio diferente da Europa, para falar sobre causas ambientalistas. Associado ao Ecotopia começou a haver um movimento que é o Bike Tour que percorre dois, três países até chegar lá. Nesse ano, começava na Bósnia e termina na Moldávia. Nós tínhamos disponibilidade e então decidimos ir daqui até à Bósnia e juntar-nos aos outros. Ficou o bichinho. Depois de conhecer a Europa...

Então não foi um choque. Estavas preparado.

Sim, estava mais ou menos preparado. Em termos físicos, uma pessoa adapta-se, a batalha é com o cansaço psicológico. Muitas horas na estrada... Nesta viagem fui com um amigo que nunca tinha feito nenhuma viagem antes. Mas correu tudo bem, tivemos uma discussão.

Só uma discussão...

Sim. Oito meses, uma discussão, foi positivo.

O que é que custou mais nestes oito meses?

Foi o Inverno. O Inverno em bicicleta... O nosso plano inicial era fazer o Norte de África. Não conseguimos vistos para fazer esse troço e vimo-nos no meio da Europa e na Ásia no pico do Inverno. Com o frio, a chuva, a neve.

Houve algum país que te tenha surpreendido?

O Irão, sem dúvida. Quando estávamos a chegar a Teerão, passa um carro e começam a falar connosco. Queriam que ficássemos em casa deles e nós não estávamos a perceber aquela insistência toda. Depois, um senhor [do carro] disse-nos que também fazia viagens de bicicleta. Ele vivia, ainda vive, no meio de um percurso que é a Rota da Seda, que o Marco Polo fez no caminho para a Ásia. E há uma série de europeus que fazem essa rota de bicicleta. É uma rota turística, para quem faz cicloturismo. Como este senhor vive numa casa mesmo na estrada que faz a rota, desde pequeno que vê turistas a passar à porta de casa e tem contacto com a bicicleta como meio de transporte. Um dia foi da casa dele até Teerão e no outro ano foi até casa de um amigo que fica do outro lado do Irão. No outro ano, foi dar uma volta pela Síria, Turquia... Ou seja, aquele bichinho que os europeus têm foi passado para aquele senhor que vivia numa aldeia no meio do Irão. E é um bocado isto que nós sentimos que se passa.

Achas que conseguem passar essa mensagem?

Eu acho que sim. Quando as pessoas vêem que estás a fazer isto e estás feliz. Às vezes é difícil perceber este contexto. Mesmo quando vão de férias, vão num pacote turístico em que não há espaço para o improviso. Não há espaço, porque fora deste roteiro é perigoso, é arriscado. E às vezes não é bem assim.

O blogue da viagem chama-se “0 emissões”. O princípio da viagem foi ambiental ou apenas uma aventura? O que esteve na sua base?

Eu decidi que queria fazer uma viagem de bicicleta até ao outro lado do mundo. Entretanto, o Tiago, que é um amigo de longa data, juntou-se. Começámos a pensar o que podíamos fazer com esta ideia, com este conceito. Nós queríamos fazer uma viagem com zero emissões, ou seja, não íamos fazer poluição, há volta de um ano. Éramos dois amigos, em três continentes e quatro rodas. Ficou o mote, que fica no ouvido: zero emissões, um ano, dois amigos, três continentes, quatro rodas.

Antes desta viagem já eras uma pessoa preocupada com o ambiente?

Sim. Sempre foi uma causa que me foi incutida através dos meus pais e dos escuteiros, onde participei em acções de limpeza e também de sensibilização de jovens.

A viagem alterou de alguma forma a tua relação com o consumismo, com os bens materiais?

Altera porque quando vais na bicicleta não podes levar tudo o que queres. Então começas a fazer o exercício de reduzir e vês que há muita coisa que não é necessária. Depois, há sensibilização exterior, pois chegas a países que são muito pobres, que vivem com muito pouco. Mas vivem e são felizes.

Continuas a andar muito de bicicleta, desde que voltaste?

Como meio de transporte, para as minhas deslocações diárias, sempre que possível. Agora estou a trabalhar na minha antiga empresa que fica na outra margem [de Lisboa]. Neste momento, tenho ido de carro. Mas estou a pensar seriamente ir de bicicleta, conciliando com o comboio, barco. Infelizmente, os meios de transporte não são amigáveis. Por acaso até devo conseguir ir de comboio porque estou no sentido Lisboa – Sul. Mas a grande franja, que vem ao contrário, não tem essa opção porque à hora de ponta está vedado o transporte de bicicleta. Só no barco é que é permitido, mas duas ou três.

Tens algum peso na consciência ambiental, agora que andas de carro depois de tanto tempo a pedalar?

Sim, sinto o peso.

Algo coisa que queiras melhorar, que consideres que ainda esteja errado?

Em termos alimentares. Às vezes acho que recorro muito a grandes áreas comerciais para comprar alimentos. Não vou à mercearia para apoiar o comércio local. Mas este é um problema que está minado, porque eles próprios vão comprar as coisas às grandes superfícies. "

26.10.10

Ida à TSF

Ontem fui à TSF apresentar o nosso projecto 0emissões com o João Paulo Meneses, que foi uma experiência muito interessante. Poderão assistir no próximo dia5 de Novembro pelas 15h AQUI e toda a informação estará no programa "Mais cedo ou mais tarde"

25.10.10

Apresentação viagem 0emissões nos escoteiros

Seguem algumas fotos gentilmente cedidas pelo Luís Lopes, da última apresentação do projecto 0emissões. Foi no sábado passado na sede do grupo de escoteiros do 142 de Camarões, e correu muitíssimo bem com o entusiasmo dos pais presentes e das perguntas dos mais pequeninos.

15.10.10

Palestra na bivaque

Gostava de agradecer à Bivaque pela disponibilidade em nos proporcionar esta Palestra, e a todos os que quiseram ir e conhecer um pouco mais da nossa aventura apresentada na primeira pessoa.
Para todos os que não puderam ir, segue um cheirinho do que perderam:








14.10.10

Fotos da conferência

Aqui seguem mais algumas fotos muito boas do Fábio Teixeira referentes à última conferência.




10.10.10

Conferência Itinerantes em Viagem

A conferência foi um êxito, só faltou mais afluência de pessoas...
Seguem algumas fotos que demonstram o bom ambiente que se viveu no arranque do Bicycle Film Festival na livraria Ler devagar na Lx Factory.



Para quem não foi, e para quem foi:
NÃO FALTE NA 5ªFEIRA À NOSSA PALESTRA NA BIVAQUE PELAS 21h!!!
Todas as informações em http://www.bivaque.com/Palestras.htm

6.10.10

Conferência no Bicycle Film Festival

Próxima 6feira o projecto http://0emissoes.blogspot.com/ estará pelas 17h na Ler devagar, conferência no bicycle film festival "Itinerantes em bicicleta":

http://www.bicyclefilmfestival.com/lisbon/itinerantes-em-bicicleta.html


ITINERANTES EM BICICLETA
8 DE OUTUBRO 8 OCTOBER
CONFERÊNCIA CONFERENCE
“ITINERANTES EM BICICLETA” BICYCLE ITINERANTS
COM WITH
Alexandre Páris, Cláudio Costa, Paulo Guerra dos Santos, Pedro Ventura e José Candeias (mod.)
17:00 – Livraria “Ler Devagar”, LX Factory (Alcântara)

2.10.10

Palestra na BIVAQUE dia 14 de Outubro - 21:00

Gostaria de convidar todas as pessoas que acompanharam a nossa viagem e todas aquelas que gostariam de saber um pouco mais de como tudo correu, para virem à palestra que iremos dar no próximo dia 14 de Outubro pelas 21h na loja Bivaque:

A entrada é livre mas devido à limitação de lugares é fundamental confirmar a sua presença.
Tel. 21 799 14 94 - bivaque@bivaque.com
Av. Poeta Mistral nº 6A Lisboa (perpendicular à Av. de Berna, junto à Igreja de Nª Srª de Fátima)
Mapa de localização

Onde pretendemos contar como foi, e mostrar algumas fotos e videos desta magnífica experiência que foi atravessar 3 continentes em bicicleta.

Esperamos por ti!


18.9.10

Por onde vamos andar...

... dentro da revista cais (a revista dos sem-abrigo), procurem-nos na edição de Outubro!

... dia 24 de setembro - Vem pedalar na massa crítica (pelas 18h00 no Marquês de Pombal) e depois haverá uma festa no espaço Regueirão dos anjos, com um cheirinho das nossas melhores fotografias.
Rua Regueirão dos Anjos, nº 68 (apartir das 20h00)

... dia 8 de Outubro - Conferência de abertura do Bycicle Film Festival, pelas 17h na Ler devagar na Lx Factory

... dia 14 de Outubro - Iremos dar uma palestra na loja Bivaque ( http://www.bivaque.com/localizacao.htm ) para responder a todas as perguntas de todos os interessados e divulgar alguns videos em exclusivo.

... dia 23 de Outubro - Iremos fazer uma apresentação sobre a viagem na sede do grupo de escoteiros de Camarões, para todos os escoteiros e pais apartir das 20h00.

... dia 28 de Outubro - Pelas 15h em directo na TSF (Freq. 89.5) no programa "mais cedo ou mais tarde":
http://tsf.sapo.pt/blogs/maiscedo/default.aspx

Contamos contigo!
Alguma questão, teremos todo o gosto em responder, por favor contactem-nos para 0emissoes@gmail.com

16.9.10

Apresentação da viagem na CST

Foi com enorme satisfação que fui apresentar a nossa viagem à Casa de Saúde do Telhal.
A recepção foi muito boa e foi um ensaio para as próximas apresentações que estamos a preparar. Infelizmente o Tiago não pode estar presente, mas estará nas próximas.

7.9.10

Sem cabelo até muito cabelo

Uma foto por dia, da máquina zero até ao estilo Talibã...

Uma viagem inesquecível...

17.6.10

Chegada a Lisboa - O fim

Gostavamos de agradecer a todos os que nos apoiaram ao longo desta viagem, que nos deram algo de comer, dormida, um sorriso, um comentário no blogue, que nos foram ver a partir e que nos foram receber à chegada.
Foram 8 meses de muitas alegrias e algumas dificuldades, muitos amigos que fizemos e paisagens soberbas que contemplamos.
Conseguimos concluir o nosso objectivo de percorrer 3 continentes em menos de um ano e com zero emissões de poluição, excluindo as ligações marítimas por barco.
O motivo de não termos continuado rumo ao Tibete, deveu-se a não ser possível obter visto para o Paquistão, devido a uma nova lei, que apenas permitia obter o visto em Lisboa. Deste modo mudamos a rota para chegarmos o mais perto da China, onde conseguimos chegar até à fronteira do Afeganistão e ficamos a apenas 400kms da fronteira Chinesa.
Seguem as fotos da nossa chegada.
Tiago com a tão esperada chegada das bicicletas ao aeroporto
Uma recepção sem palavras.
Os meus colegas da IMT e respectivos familiares
Amigos dos escoteiros
E familiares

A malta da massa crítica que infelizmente foi impedida de entrar no aeroporto pela polícia.

16.6.10

Regresso a casa

Dushanbe

Aeroporto de Dushanbe
Empacotadas à espera do avião
Himalaias à vista

O porquê da Inglaterra estar sempre enublada.
Aqueduto das águas livres
Cidade universitária

15.6.10

Momentos Tajiquistão

Fizemos 12000kms no dia que entramos no Tajiquistão
Um campo de futebol convertido em pasto

Ponte precária
Um burro cumprimentando-nos
A passagem mais alta de toda a viagem, 3252,8m
Tiago numa das imensas e enormes cascatas que existem no Tajiquistão
Ponte presa por arames e solidária com as estradas, com buracos!

Campos com minas exigem atenção redobrada na escolha do local para o campismo selvagem.

Este autocarro abandonado, serve agora de muro e palheiro.
Interior de casa típica do Tajiquistão
Alemão e Austríaco que vão iniciar a rota dos Pamirs.